18 julho, 2025
sexta-feira, 18 julho, 2025

Alckmin celebra acordo com bloco europeu e diz que livre comércio vai impulsionar investimentos no Brasil

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Presidente da República Geraldo Alckmin e o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva durante Lançamento do Plano Safra da Agricultura

Em uma demonstração clara do comprometimento do Brasil com a abertura comercial, o vice-presidente Geraldo Alckmin celebrou a finalização das negociações para um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), que inclui Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein. O anúncio, feito durante a Cúpula do Mercosul em Buenos Aires, Argentina, simboliza uma vitória do diálogo e do multilateralismo, conforme destacou Alckmin: “Sob a liderança do presidente Lula, anunciamos a conclusão de mais um acordo, o que poderá resultar em um crescimento significativo nos investimentos e no comércio recíproco”.

Este novo pacto promete abrir as portas para um mercado de cerca de 290 milhões de consumidores e um PIB combinado superior a US$ 4,3 trilhões. O esperado é que a formalização do acordo ocorra até o final do ano, somando-se a outras iniciativas importantes, como o acordo com a União Europeia, anunciado em 2024, e o acordo já assinado com Singapura em 2023. Para Alckmin, essas medidas refletem uma estratégia nacional sólida de diversificação de parcerias comerciais, destacando a crescente inserção do Brasil em mercados estratégicos.

De acordo com o governo, o acordo com a EFTA garantirá livre comércio para quase 99% do valor das exportações brasileiras, englobando tanto produtos agrícolas quanto industriais. Em combinação com o tratado Mercosul-União Europeia, o Brasil poderá ter acesso preferencial a praticamente toda a Europa. No ano passado, o Brasil exportou US$ 3,1 bilhões para os países da EFTA, enquanto importou US$ 4,1 bilhões. Com o novo acordo, as expectativas são otimistas quanto ao equilíbrio dessa balança comercial e às novas oportunidades que surgirão para investimentos.

Os dados do Ministério das Relações Exteriores ressaltam que os países da EFTA estão entre os mais ricos do mundo em termos de PIB per capita. A Suíça, por exemplo, é o 11º maior investidor estrangeiro direto no Brasil, com investimentos que alcançam US$ 30,5 bilhões, enquanto a Noruega se destaca como a principal doadora do Fundo Amazônia, contribuindo com mais de R$ 3,4 bilhões.

Na cúpula, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou o compromisso do governo com os acordos comerciais, visando avançar ainda mais em 2025. A assinatura deste novo tratado com a EFTA não apenas ampliará a presença do Brasil nos mercados internacionais, mas também atrairá investimentos essenciais em áreas como tecnologia, inovação e sustentabilidade.

E você, como vê essa nova fase nas relações comerciais do Brasil? Deixe sua opinião nos comentários!

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