Em um recente evento em Cáceres, Mato Grosso, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, fez uma declaração que ecoa a urgência de fortalecer a segurança nas fronteiras do Brasil. “O Brasil tem uma fronteira seca gigantesca, e é imprescindível aumentar nossa presença de segurança”, destacou, ao defender um projeto que promete retirar até R$ 30 bilhões das despesas das Forças Armadas do teto de gastos nos próximos seis anos.
Este ambicioso projeto, que une senadores de diferentes partidos, sendo relatado tanto pelo líder do PL, próximo ao ex-presidente Jair Bolsonaro, quanto pelo líder do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), avançou sem passar pela análise de comissões ou avaliações fiscais. Agora, a proposta aguarda tramitação na Câmara, sem data definida para votação.
Ao longo de 2025, o projeto destina R$ 3 bilhões fora do teto do arcabouço fiscal para investimentos nas Forças Armadas. Em 2026, esse valor será ampliado para R$ 5 bilhões anuais durante seis anos, refletindo um compromisso com a modernização e o fortalecimento das capacidades tecnológicas das Forças Armadas, um dos pilares do plano apresentado por Alckmin.
Esse movimento é a resposta a uma necessidade crescente de assegurar a soberania nacional em um contexto onde a segurança fronteiriça se torna cada vez mais vital. Afinal, o futuro da segurança do Brasil passa por investir em tecnologia e capacitação, áreas consideradas prioritárias para o governo.
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