
No dia 28 de agosto de 2025, o sistema prisional da Bahia passou por uma importante reestruturação com a exoneração de Jorge Magno Alves Pinto, diretor do Conjunto Penal de Eunápolis. Essa mudança ocorre em meio a uma série de alterações na gestão das unidades prisionais do estado, destacando a preocupação com a segurança e a eficácia nas operações. Na mesma ação, o governo estadual nomeou Fabrizio Gama e Narici como seu sucessor.
Fabrizio Gama, que anteriormente estava à frente da Penitenciária Lemos Brito, agora dará continuidade aos desafios associados à segurança prisional em Eunápolis, enquanto Deraldo Vidal Soares assume a liderança do presídio da capital. Essa dança das cadeiras reflete a urgência em lidar com os problemas que assolam as unidades prisionais.
Jorge Magno tinha assumeu a direção do Conjunto Penal em dezembro de 2024, após uma fuga em massa de 16 detentos que revelaram a fragilidade do sistema. O antecessor de Jorge, Joneuma Neres, deixou o cargo no centro de uma controvérsia, envolvida em investigações sobre ligações com facções criminosas locais e a facilitação de ações ilegais.
O clima de tensão aumentou em maio de 2025, quando Jorge se tornou alvo de um atentado que visava sua vida. Durante um deslocamento, seu motorista, funcionário de uma empresa terceirizada, foi gravemente ferido por disparos realizados por cinco homens armados e encapuzados. O ataque chocou a comunidade local e gerou uma onda de preocupações sobre a segurança dentro e fora das instituições prisionais.
A situação se agrava com prisões recentes. Em agosto, a Polícia Civil prendeu um dos supostos responsáveis pelo atentado contra Jorge e pela fuga de detentos no final do ano passado. Em uma operação que envolveu diversas delegacias, a polícia localizou o criminoso, que havia dado ordens para disparos contra policiais e suas famílias. O indivíduo também tinha conexões diretas com um advogado preso durante a Operação Dupla Face, que investigava a comunicação entre internos e o tráfico de drogas.
As recentes alterações no sistema prisional da Bahia não apenas visam a reorganização da gestão, mas também um esforço para recuperar a segurança e restaurar a confiança da população nas instituições. As ações da Polícia Civil e a exoneração de diretores indicam uma necessidade urgente de transformação e o compromisso em combater o crime organizado. E você, qual sua opinião sobre as mudanças no sistema prisional? Compartilhe conosco nos comentários!