A Operação Sangue Oculto, deflagrada pela Polícia Civil nesta sexta-feira, 11, lança um intenso escrutínio sobre Gilmar Pereira Nogueira, conhecido como Tingão, que foi ex-prefeito de Itatim, no Piemonte do Paraguaçu. Ele se diz “tranquilo” em relação às acusações que lhe são direcionadas, mesmo após a apreensão de seus celulares e dispositivos eletrônicos durante os mandados de busca e apreensão.
Em um vídeo postado em suas redes sociais, o ex-prefeito afirmou que “tudo será esclarecido” e que está preparado para provar que “agiu dentro da estrita legalidade”. Essas declarações refletem sua confiança em lidar com a gravidade das acusações que o cercam.
A operação realizada é um desdobramento da primeira fase de “Sangue Oculto”, que teve início em junho do ano passado. O foco atual é investigar a morte de oito pessoas — duas mulheres e seis homens, incluindo três adolescentes, sendo o mais jovem apenas 13 anos — ocorrida em uma ação realizada pela Rondesp Chapada no Morro do Tigre, em Itatim, em julho de 2023.
De acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), Tingão é acusado de ter participação direta na idealização, planejamento e execução dessa operação que culminou nas mortes. Para apurar os fatos, equipes especializadas como o Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp) e o de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do MP-BA, além da Força Correicional Especial Integrada da Corregedoria-Geral da Secretaria da Segurança Pública (Force) e da Corregedoria da Polícia Civil, estão envolvidas na investigação.
Quais desdobramentos essa situação poderá trazer? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo e participe dessa discussão.