Na tarde de um dia que deveria ser como qualquer outro, uma tragédia se abateu sobre a cidade de Cascavel, no Paraná. Duas adolescentes, Emilly Thauany da Silva Vieira e Maria Eduarda de Oliveira, perderam suas vidas de forma abrupta e devastadora ao serem atropeladas na rodovia BR-369, na altura do km 505. O otimista futuro que as aguardava foi interrompido em um instante cruel.
A fatalidade se desenrolou quando as jovens, apenas 15 anos e ligadas por uma amizade profunda, estavam de mãos dadas. Menores aprendizes em uma fábrica próxima, suas trajetórias até então eram marcadas pela esperança e pelo desejo de crescer. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou que o motorista envolvido no acidente fez o teste do bafômetro, cujo resultado foi negativo para a presença de álcool, mas nada poderia reparar a dor imensurável que ficou.
Emilly, estudante do Colégio Estadual Padre Pedro Canísio Henz, era uma jovem ativa na comunidade, dedicando seu tempo a ajudar no departamento infantil da Assembleia de Deus Missão Jardim Veneza. Por sua vez, Maria Eduarda frequentava o Colégio Estadual Cívico-Militar Olivo Fracaro, cheia de sonhos e planos. Ambas eram estrelas em ascensão, e a perda deixou um vazio doloroso em suas turmas e na comunidade escolar, que logo se mobilizou em solidariedade, emitindo notas de pesar.
Os velórios das meninas, marcados para a mesma tarde, solidificaram a tragédia. Emilly seria sepultada no Cemitério Guarujá, enquanto Maria Eduarda teria seu descanso final no mesmo local, uma coincidência triste que ecoou entre familiares e amigos. O tráfego na rodovia não foi totalmente interrompido, mas a gravidade do incidente permaneceu como uma sombra pesando sobre todos os que souberam do ocorrido.
Neste momento de luto, fica a pergunta: o que pode ser feito para evitar que tragédias como essa se repitam? Vamos falar sobre isso. Compartilhe sua opinião e vamos juntos discutir maneiras de promover a segurança nas nossas ruas.