A viagem de Carlo Ancelotti à frente da seleção brasileira começou com um grande desafio: transformar uma equipe talentosa em campeã do mundo novamente. Com um ano de contrato com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ancelotti sabe que o tempo é curto, mas está determinado a fazer o melhor possível.
Após garantir a vaga na Copa do Mundo de 2026, ele reflete sobre as expectativas que cercam seu trabalho. Em uma entrevista ao L’Équipe, desmistifica a pressão que pesa sobre seus ombros. “A obrigação é tentar. Ninguém tem a obrigação de ganhar. Quem no futebol pode afirmar isso?”, questiona, mostrando que, para ele, o futebol é também uma questão de possibilidades.
Desde que assumiu o comando em maio, sua trajetória foi marcada por quatro partidas: duas vitórias, um empate e uma derrota, sendo esta última contra a Bolívia. Ele é o quarto técnico a liderar a seleção neste ciclo, um período caracterizado por mudanças, onde Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior também passaram pelo comando.
A experiência de Ancelotti no Real Madrid, onde conquistou a Champions League três vezes, traz uma bagagem valiosa. Ele menciona que, em um torneio como o futebol, as variáveis são muitas e o resultado pode mudar em um piscar de olhos. Ele próprio não conseguiu vencer a competição em todas as suas tentativas, reforçando que o sucesso também depende de fatores além do controle.
Ao falar sobre o futuro, Ancelotti deixa claro que o Real Madrid continua a ser o único destino que almeja após seu trabalho na seleção brasileira. “O único time que eu poderia treinar depois do Brasil seria o Real Madrid”, confessa, colocando a seleção como uma prioridade atual enquanto mantém a porta entreaberta para o clube que tanto ama.
Ele já havia manifestado seu desejo de encerrar sua carreira no clube espanhol. “Vou me aposentar no Real Madrid. Enquanto o clube me quiser, estarei disponível”, afirmou. A relação com a seleção será focada em amistosos nos próximos meses, com desafios importantes pela frente, como os duelos contra Coreia do Sul e Japão.
Com uma passagem por uma das seleções mais icônicas do mundo, Ancelotti está pronto para escrever um novo capítulo. E você, o que espera dessa jornada? Compartilhe sua opinião nos comentários!