A conta de luz dos brasileiros vai continuar com um peso extra, especialmente em novembro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) decidiu manter a bandeira tarifária vermelha patamar 1, resultando em um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Esta medida surge em resposta à escassez de chuvas, que tem deixado os reservatórios das hidrelétricas em níveis alarmantemente baixos.
Com a falta de água, a solução encontrada é recorrer a usinas termelétricas, que, embora garantam o fornecimento de energia, operam de forma mais custosa. Esse custo adicional acaba sendo repassado ao consumidor, refletindo diretamente nas faturas mensais. O uso de energia solar, embora promissor, se torna intermitente, especialmente à noite, não podendo ser considerado como a única fonte confiável para atender à demanda.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para informar os consumidores sobre os custos reais da geração de energia. Com isso, é possível fazer ajustes no consumo. A classificação é a seguinte:
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Bandeira Verde: Sem acréscimos.
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Bandeira Amarela: Acréscimo de R$ 1,88 por 100 kWh.
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Bandeira Vermelha – Patamar 1: Acréscimo de R$ 4,46 por 100 kWh.
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Bandeira Vermelha – Patamar 2: Acréscimo de R$ 7,87 por 100 kWh.
Diante dessa realidade, a melhor estratégia é economizar energia sempre que possível. Essa atitude não só ajuda a mitigar o impacto nas finanças do lar, como também contribui para um uso mais sustentável dos recursos energéticos disponíveis. Como você está se preparando para lidar com esse cenário?