A guerra na Faixa de Gaza, que começou em 7 de outubro de 2023, tem deixado um rastro devastador de sofrimento, especialmente entre os mais jovens. Segundo o Comitê da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ao menos 21.000 crianças agora enfrentam deficiências permanentes devido às lesões sofridas durante o conflito. No total, mais de 40.500 crianças foram feridas em decorrência da guerra, e alarmantemente, mais da metade dessas vítimas agora vive com alguma forma de deficiência.
Além das feridas físicas, a situação se agrava com a dificuldade de evacuação imposta às crianças com deficiência. O CRPD ressaltou que as ordens de evacuação frequentemente não consideram as necessidades específicas de pessoas com deficiência auditiva e visual, tornando a fuga impossível ou extremamente perigosa. Há relatos angustiantes de indivíduos na Faixa de Gaza, obrigados a escapar rastejando pela areia ou lama, sem assistência para se locomover em meio a um cenário de caos.
As consequências da guerra não param por aí. As restrições à entrada de ajuda humanitária também impactam de maneira desproporcional as pessoas com deficiência. Um levantamento indicou que entre 7 de outubro de 2023 e 21 de agosto de 2025, pelo menos 157.114 pessoas foram feridas, com mais de 25% dessas vítimas correndo risco de enfrentar deficiências permanentes. O meio de viver da população da Faixa de Gaza segue em um estado crítico, refletindo a urgência de ações imediatas e eficazes para proteger os mais vulneráveis.
A situação é alarmante e merece nossa atenção. Que ações você acredita que poderiam ser tomadas para ajudar de forma mais eficaz as crianças e as pessoas com deficiência em Gaza? Compartilhe sua opinião nos comentários!