25 outubro, 2025
sábado, 25 outubro, 2025

Após aceno de Trump, Lula diz que tarifaço ‘vai ter solução’

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Lula e Trump

No coração da Malásia, durante a cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático, o clima é de expectativa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com sua inconfundível confiança, expressou a esperança de que um impasse econômico com os Estados Unidos esteja perto de uma resolução. Neste domingo, ele se encontrará com o presidente americano, Donald Trump, uma oportunidade histórica para reconfigurar a relação entre os dois países.

Desde agosto, o cenário se tornou tenso após Washington implementar uma sobretaxa de 50% sobre as exportações brasileiras. Argumentos econômicos e políticos foram usados para justificar essa medida, incluindo críticas ao processo judicial que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e ações do ministro Alexandre de Moraes, alvo de sanções americanas.

Lula se mostrou otimista sobre o encontro, afirmando que não há imposições de ambas as partes. “Vamos colocar na mesa os problemas e tentar encontrar uma solução. Pode ficar certo que vai ter uma solução”, reiterou o presidente após conversas com autoridades locais. Ele parece determinado a transformar essa reunião em um divisor de águas nas relações bilaterais, que têm enfrentado tensões ao longo do ano.

Trump, em um tom conciliador, admitiu que poderia rever as tarifas “sob as circunstâncias certas”, confirmou seu encontro com Lula e comentou sobre a importância desse diálogo. Este será o primeiro encontro presencial dos dois desde a aplicação das tarifas, e diplomatas de ambos os países têm discutido prioridades para possíveis negociações, incluindo maior acesso ao mercado de etanol e regulamentação de plataformas digitais.

Enquanto a reunião se aproxima, a expectativa é grande tanto em Brasília quanto em Washington. No Planalto, a esperança é de que esse encontro possa realinhar a relação bilateral e levar a um futuro mais colaborativo. Com uma pitada de bom humor, Lula também comentou sobre seu aniversário, que será na segunda-feira. Ao ser questionado se Trump seria convidado para o bolo, respondeu: “Acho que ele pode comer um pedacinho.”

A situação é um lembrete da complexidade das relações internacionais e da capacidade que a diplomacia tem de alterar rumos. O que você acha que deve ser o foco dessa negociação entre Lula e Trump? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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