Na manhã de terça-feira, 23 de setembro, São Paulo ainda sente os efeitos devastadores do temporal que assolou a capital e a região metropolitana no dia anterior. Com ventos fortes e chuvas intensas, a cidade enfrentou inundações e quedas de árvores. A concessionária Enel revelou que, até o momento, impressionantes 227 mil residências permanecem sem energia.
As zonas norte e oeste da cidade foram as mais atingidas. A Enel mobilizou mais de mil equipes durante todo o dia para restaurar o fornecimento elétrico nas áreas mais afetadas. Mas o panorama não se limitou à capital: na região metropolitana, um apagão atinge mais de 587 mil endereços, com 93% dos imóveis em Cajamar sem luz.
Antes do ocorrido, a situação já era crítica quando cerca de 900 mil imóveis na região do ABC paulista e na zona sul de São Paulo ficaram sem energia devido a um problema em uma subestação elétrica. Municípios como Santo André e São Bernardo enfrentaram os maiores impactos, ao lado de bairros na zona sul como Jabaquara e Vila Mariana.
O Corpo de Bombeiros registrou 875 chamadas para quedas de árvores, 28 para desabamentos e 21 para enchentes apenas entre 0h e 22h de segunda-feira. Durante a tempestade, as rajadas de vento chegaram a impressionantes 100 km/h. Em Perus, uma árvore tombou, atingindo um muro e danificando veículos e fiação elétrica. Até o momento, não há relatos de feridos graves.
Apesar de o último balanço da Defesa Civil apontar 24 feridos, 8 desabrigados e 33 desalojados, não houve óbitos ou desaparecimentos registrados. O dia seguinte traz previsões misturadas: entre nuvens e algumas pancadas de chuva isoladas, a temperatura deve variar entre 13°C e 19°C na capital. Em Campos do Jordão, a mínima poderá chegar a 10°C.
Enquanto a cidade tenta se recuperar, as previsões indicam que as áreas vulneráveis da faixa leste e nas divisas com Minas Gerais podem enfrentar novas chuvas e riscos de transtornos. O clima continua instável, e a população precisa permanecer atenta às próximas atualizações. Como você está se preparando para enfrentar essas mudanças climáticas? Deixe seu comentário e compartilhe suas estratégias!