GARANTIDO
Encontro com líderes mundiais ocorre anualmente em Nova York, nos Estados Unidos, no dia 23 de setembro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está com seu visto em dia e confirmado para participar da 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, marcada para a próxima semana. No entanto, a formação da comitiva que o acompanhará ainda está indefinida, principalmente devido à questão dos vistos solicitados ao governo dos Estados Unidos.
Historicamente, o Brasil é um dos representantes que frequentemente realiza o discurso de abertura da Assembleia, e, neste ano, será a primeira viagem de Lula aos EUA sob a presidência de Donald Trump. A expectativa é que, após a fala do presidente brasileiro, o mandatário americano também se pronuncie, criando uma rara oportunidade de ambos compartilharem o mesmo palco, em um momento em que as relações entre os dois países enfrentam desafios significativos.
Em 19 de agosto, o Ministério das Relações Exteriores solicitou vistos para a comitiva, especialmente para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, cujo visto estava vencido. Desde então, o governo brasileiro enfrenta incertezas quanto à aprovação desses vistos. O diretor do Departamento de Organismos Internacionais do Itamaraty, Marcelo Marotta Viegas, revelou que o governo americano indicou que os pedidos estão em processamento, embora ainda haja pendências.
A ONU expressou preocupação com o atraso na concessão dos vistos, que pode afetar a participação plena da delegação brasileira. Contudo, o governo ainda acredita que existem possibilidades de resolver essas questões a tempo. O cenário é delicado, especialmente considerando que os dois países estão passando por um dos momentos mais complicados de sua relação, marcada por tarifas elevadas impostas pelos EUA a produtos brasileiros.
À medida que a data se aproxima, Lula se prepara para um discurso que poderá marcar não apenas sua presença, mas também sinalizar possíveis novos rumos nas relações entre Brasil e EUA. Uma oportunidade para renovar compromissos globais e reforçar a posição do Brasil no cenário internacional.
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