
O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou que, após manter a taxa Selic em 15% ao ano, está posicionado para agir com cautela em um cenário repleto de incertezas. Em sua ata, enfatizou que o foco está na possibilidade de ajustar os parâmetros da política monetária, de acordo com as condições futuras.
Na reunião realizada no dia 30 de agosto, o Copom sublinhou que a continuação da Selic nesse patamar elevado por um período prolongado é uma estratégia destinada a trazer a inflação para a meta de 3%. Apesar da estabilidade dos juros, o Comitê manifestou sua vigilância, afirmando que não hesitará em modificar sua postura, se necessário. Para eles, a situação atual exige uma política monetária contracionista para garantir a convergência da inflação.
O Copom não apenas reiterou suas projeções de inflação acumulada para os próximos anos — 4,9% em 2025, 3,6% em 2026 e 3,4% no primeiro trimestre de 2027 — como também reconheceu a pressão que o mercado de trabalho e a resiliência da atividade econômica impõem sobre essas projeções. Todas essas estimativas permanecem acima do centro da meta.
Em relação aos preços, o Composto revelou uma expectativa de desaceleração, prevendo que os preços livres caiam de 5,1% para 3,3% nos próximos anos, enquanto os preços administrados devem passar de 4,4% para 3,9%. Essas projeções são fundamentadas em um cenário de referência que contempla uma taxa de câmbio inicial de R$ 5,55, e uma previsão de aumento moderado nos preços do petróleo ao longo do tempo.
Como você analisa essa manutenção da taxa Selic? Acha que o Copom está tomando as decisões corretas para garantir a estabilidade econômica? Compartilhe suas opiniões nos comentários!