Na semana que passou, Hugo Souza, o goleiro do Corinthians, enfrentou desafios que testaram sua resiliência. Após sentir-se mal durante o aquecimento da seleção brasileira em El Alto, na Bolívia, a 4 mil metros de altitude, Hugo teve que embarcar em uma viagem relâmpago para defender seu clube na Copa do Brasil contra o Athletico-PR.
Embora não tenha jogado na partida contra a Bolívia, ficou claro que a altitude fez suas exigências. Para garantir a presença de Hugo na decisão, o Timão fretou um voo direto, permitindo que ele chegasse à Neo Química Arena em menos de 24 horas. “Nem joguei e passei mal no aquecimento, mas a gente tem de se adaptar. Graças a Deus cheguei a tempo”, afirmou Hugo, reconhecendo o esforço da diretoria e de sua equipe. “Acho que eu paguei a conta.”
Seu esforço foi recompensado. Durante a partida contra o Athletico-PR, Hugo realizou uma defesa crucial ao parar um pênalti de Gastón Benavídez na segunda etapa, assegurando a vitória por 2 a 0. Com isso, ele se tornou o quarto goleiro na história do Corinthians a defender oito pênaltis, superando a marca do lendário Dida, e alcançando essa conquista em 18 jogos a menos.
Além do pênalti defendido, Hugo também mostrou sua habilidade ao manter o Corinthians como o único time que ainda não sofreu gols na atual edição da Copa do Brasil, com seis jogos sem ser vazado, incluindo confrontos emocionantes contra Novorizontino e Palmeiras. Agora, o Timão aguarda o vencedor do duelo entre Cruzeiro e Atlético-MG, em busca de seu quarto título na competição, sendo o último em 2009, com o eterno Ronaldo Fenômeno no elenco.
Hugo Souza se estabeleceu como uma figura essencial para o Corinthians, aproximando-se dos grandes nomes da história do clube quando o assunto é defesa de penalidades. Ao olhar para o futuro, ele não só busca mais conquistas, mas também deixa sua marca na história do futebol.
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