26 julho, 2025
sábado, 26 julho, 2025

‘Aqui ninguém põe a mão’, diz Lula sobre interesse dos EUA por minerais do Brasil

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Lula e o interesse dos EUA por minerais

No epicentro de uma disputa geopolítica fervente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro, em um discurso incisivo, que os recursos naturais do Brasil estão sob proteção nacional. Na última quinta-feira (24), ele declarou: “aqui ninguém põe a mão”, referindo-se ao interesse dos Estados Unidos em explorar minerais estratégicos e terras raras do país. Este comentário veio após uma reunião entre o encarregado de negócios da embaixada americana, Gabriel Escobar, e representantes do setor de mineração brasileiro.

Por outro lado, Geraldo Alckmin, o vice-presidente, parece adotar uma abordagem mais diplomática. Ele não descartou a possibilidade de um acordo com os EUA para a exportação desses recursos essenciais, que são fundamentais para tecnologias inovadoras como carros elétricos e energias renováveis. Em uma conversa telefônica com o secretário de Comércio dos EUA, Alckmin enfatizou que o Brasil está aberto ao diálogo, chamando a atenção para a necessidade de soluções justas.

Lula fez questão de destacar que “esse país é do povo brasileiro”, reafirmando seu compromisso com a soberania nacional em um momento crítico. A crescente demanda americana por minerais brasileiros se intensifica especialmente no contexto da competição com a China, que detém a maior parte das terras raras do planeta. Com o Brasil ocupando a segunda posição em reservas conhecidas, a nação se torna um protagonista vital na corrida pela transição energética.

Além disso, há um temor crescente com a possibilidade da imposição de uma “sobretaxa” de 50% sobre produtos brasileiros, uma medida que poderia impactar diretamente mais de 10 mil empresas no país, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Para tentar evitar essa medida drástica, senadores brasileiros estão a caminho de Washington, buscando formas de estabelecer um diálogo frutífero e renegociar possíveis requisitos tarifários.

Com um tema tão crítico em pauta, como você vê o futuro das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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