24 agosto, 2025
domingo, 24 agosto, 2025

Armadilha: homem que matou policial planejou explodir casa com reféns

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Investigações sobre a morte do policial

As investigações em torno da trágica morte do policial civil Mayson Viana de Freitas, de 38 anos, revelaram detalhes alarmantes que intensificam a gravidade do ocorrido. O responsável pelo crime, Lucas de Souza Nonato, não apenas assassinou o oficial durante uma apresentação na Delegacia de Laranjal do Jari, mas também decidiu levar uma mulher e sua filha de 10 anos como reféns por impressionantes 17 horas.

O cenário se ampliou quando a Polícia Civil descobriu um artefato explosivo caseiro escondido na residência onde Lucas se abrigava. Em um vídeo divulgado, um dos agentes descreve com precisão como o explosivo estava preparado para ser ativado: “Concentrando o gás aqui dentro e todos os objetos fora da tomada e lâmpada desligada, para que quando ligasse a luz pudesse dar uma carga aqui para explodir”. Esse novo elemento não só adiciona uma camada de perigo à situação, mas também revela a frieza do criminoso.

O cerco à casa dessa terrível situação envolveu uma mobilização significativa das forças de segurança, incluindo a Polícia Civil, Polícia Militar e o Grupo Tático Aéreo (GTA), junto com uma equipe de gerenciamento de crise. Foram horas de tensões crescentes, tornando-se o mais longo sequestro registrado na história do Amapá.

Durante a madrugada de sábado (23), enquanto as negociações se intensificavam, Lucas transmitiu ao vivo nas redes sociais, afirmando que os reféns estavam bem e coordenando pedidos inusitados, como um colete à prova de balas. A situação finalmente se desenrolou com a libertação da criança às 10h e, uma hora depois, da mãe. Lucas entregou-se logo em seguida.

As investigações revelaram que Lucas já era procurado em Prainha (PA) por estupro de vulnerável e roubo. Agora, ele enfrentará ainda mais acusações, incluindo homicídio qualificado, sequestro e posse de artefato explosivo. O tamanho da tragédia reitera a importância da segurança pública em situações extremas e a fragilidade da vida, que, em menos de um dia, mudou para tantos.

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