1 setembro, 2025
segunda-feira, 1 setembro, 2025

Armeiro do PCC fazia munição com material controlado pelo Exército

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Vinícius Lisboa Silva Oliveira, identificado como armeiro do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi preso em Santos, litoral paulista, em uma investigação que revelou sua prática de fabricação de munições utilizando equipamentos controlados pelo Exército Brasileiro. As autoridades apreenderam em sua residência uma prensa de recarga e um dosador para pólvora, itens que requerem autorização especial para posse.

As prensas de recarga e outros materiais de armamento são regulamentados e exigem habilitação das Forças Armadas. A polícia constatou que Vinícius não possuía a devida autorização para utilizar tais equipamentos. Durante a operação, foram encontrados também dois fuzis calibre 7.62, diversas munições intactas, um carregador de pistola, porções de maconha, e documentos relacionados a veículos.

Além da produção de munições, Vinícius é acusado de armazenar e realizar a manutenção de armamentos destinados ao PCC. Sua prisão ocorreu durante um mandado de busca em sua residência no bairro Marapé, em uma ação que visava encontrar armamentos de uso restrito. Após a apreensão, ele foi indiciado por tráfico de drogas, associação criminosa e porte irregular de arma.

O impacto da prisão foi destacado pela delegada Lígia Christina Villela. Ela afirmou que a prisão de Vinícius enfraquece a estrutura armada da facção, debilitando sua capacidade de planejamento e execução de ataques, especialmente contra instituições bancárias e forças de segurança.

Em defesa, o advogado de Vinícius, Marcos Jesuino Jr., negou qualquer envolvimento do cliente com atividades ilícitas. Ele mencionou que Vinícius trabalhava como gerente em um estacionamento há mais de oito anos e não havia evidências de tráfico ou de um esquema criminoso em sua residência. A defesa alegou ainda que a arma apreendida era de uso legal, relacionada à prática de tiro esportivo.

Enquanto a operação policial continua a repercutir, o advogado reforçou a inocência de Vinícius, enfatizando seu direito à presunção de inocência, garantido pela Constituição. A prisão gerou um alerta sobre a atuação do PCC e a complexidade do crime organizado na região.

Este caso não apenas ilustra o alcance da atuação do PCC, mas também levanta questões sobre a segurança pública e a necessidade de atenção às redes criminosas. O que você pensa sobre essa situação e as medidas a serem tomadas? Compartilhe seus comentários!

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