18 julho, 2025
sexta-feira, 18 julho, 2025

Às vésperas da cúpula em Haia, manifestantes protestam contra a OTAN, gastos militares e guerra com Irã

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Protestos em Haia

A poucos dias da cúpula anual da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), marcada para iniciar nesta terça-feira (24), Haia se tornou o epicentro de protestos massivos. Centenas de manifestantes tomaram as ruas, levantando bandeiras contra os gastos militares e expressando seu temor em relação a um potencial confronto com o Irã. As vozes da insatisfação ecoaram não apenas na Holanda, mas também em países como Estados Unidos, França, Paquistão, Grécia e Filipinas.

Enquanto os manifestantes se reuniam em Haia, muitos adaptaram seu discurso para abordar a recente escalada do conflito na Gaza e as tensões com o Irã. Faixas clamando “não à guerra contra o Irã” foram erguidas em resposta aos ataques aéreos dos EUA a instalações nucleares iranianas. Essas ações provocaram uma onda de protestos, refletindo a crescente preocupação global com a situação geopolítica delicada.

Nos Estados Unidos, cidades como Nova York e Boston também foram palcos de manifestações, onde centenas de pessoas expressaram suas opiniões. Embora menos numerosas do que em protestos anteriores, as vozes se uniram em um clamor contra a intervenção americana, com cartazes destacando a frase “sem guerra no Irã!” acompanhados de bandeiras iranianas.

A cúpula da OTAN, que reunirá 32 países e contará com a presença do presidente dos EUA, Donald Trump, abordará temas cruciais como o aumento dos gastos militares, uma exigência do líder americano. No entanto, nem todos concordam com essa diretriz. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, alertou que destinar 5% do PIB à defesa seria “contraproducente”. Apesar do consenso aparente entre os aliados da OTAN, muitos ainda não atingiram a meta de 2% do PIB destinada à defesa.

Esse encontro se desenrola sob a maior operação de segurança já realizada na Holanda, envolvendo um significativo desplante de policiamento, drones, zonas de exclusão aérea e especialistas em cibersegurança. Em um mundo cada vez mais polarizado, as questões debatidas na cúpula da OTAN certamente moldarão o cenário político global.

Qual é a sua opinião sobre esses protestos e a cúpula da OTAN? Você acredita que mais vozes devem se juntar a esse clamor contra a guerra? Deixe seu comentário abaixo e participe da conversa!

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