Na última sexta-feira (27), o Japão executou Takahiro Shiraishi, conhecido como o “Assassino do Twitter”, em uma condenação definida pela pena de morte. Este homem, que deixou um rastro de dor e desespero ao matar e esquartejar nove pessoas, utilizou a rede social atual X para entrar em contato com suas vítimas. A maioria delas eram mulheres, conforme relatado pela CNN.
Shiraishi se tornou o primeiro a ser submetido à pena capital na capital japonesa em quase três anos. Sua prisão remonta a 2017, quando a polícia investigava o desaparecimento de uma mulher de 23 anos que havia compartilhado, nas redes sociais, suas intenções suicidas. Durante as investigações, o então suspeito foi levado sob custódia e, posteriormente, se declarou culpado dos terríveis crimes.
O julgamento revelou que suas atrocidades ocorreram em seu apartamento em Zama, Kanagawa, onde ele estrangulou e desmembrou oito mulheres e um homem. As autoridades encontraram três caixas térmicas e cinco contêineres que continham os restos mortais das vítimas, todas contatadas por Shiraishi após terem publicado mensagens vulneráveis nas redes sociais.
A execução de Takahiro representa um marco, sendo a primeira desde julho de 2022. No Japão, a pena de morte é aplicada por enforcamento, e a divulgação das datas das execuções ocorre apenas após sua efetivação. Este caso traz à tona discussões profundas sobre segurança, redes sociais e os extremos que podem surgir do uso indevido da tecnologia.
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