26 setembro, 2025
sexta-feira, 26 setembro, 2025

Assata Shakur, ex-Pantera Negra procurada pelo FBI, morre em Cuba

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Assata Shakur

Assata Shakur, nascida Joanne Deborah Byron, se tornou um ícone na luta pelos direitos civis e pela emancipação negra nos Estados Unidos. Sua trajetória é marcada por resistência e controvérsia, simbolizando a complexidade da luta pela igualdade racial. Recentemente, o governo cubano anunciou sua morte, aos 78 anos, em Havana, onde viveu como refugiada por mais de quatro décadas, devido a problemas de saúde e idade avançada.

A vida de Assata foi envolta em questões políticas tumultuadas. Membro ativo do Partido dos Panteras Negras e do Exército de Libertação Negra, sua história ganhou notoriedade na década de 70, quando, em um confronto com a polícia em Nova Jersey, um policial foi morto e ela se tornou alvo da justiça. Condenada à prisão perpétua em 1977, sua fuga menos de dois anos depois para Cuba foi um ato que ecoou através das décadas, provocando debates acalorados sobre a justiça e as consequências de um sistema opressor.

O governo dos Estados Unidos nunca esqueceu de sua existência. Em 2013, o FBI a listou como uma das terroristas mais procuradas, tornando-a a primeira mulher a integrar essa lista. Durante anos, sua figura foi controversa, com autoridades americanas, incluindo o secretário de Estado Marco Rubio, denunciando Cuba por proteger “terroristas e criminosos”. Isso gerou uma série de discussões não apenas sobre a vida de Assata, mas também sobre o papel de Cuba em abrigar exilados e indivíduos procurados pela justiça norte-americana.

Ao longo de sua vida, Assata não foi apenas uma fugitiva; ela se tornou um símbolo de resistência, especialmente entre as comunidades marginalizadas. Sua história representa não apenas uma busca por justiça individual, mas também um olhar crítico sobre as falhas do sistema. O legado que deixa é um convite à reflexão sobre o que significa realmente lutar pela liberdade e quais são os custos dessa luta.

Agora que Assata Shakur deixou este mundo, como você vê o impacto de sua vida e legado na luta pelos direitos civis hoje? Compartilhe suas opiniões e reflexões nos comentários abaixo.

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