Na calada da noite, um ataque aéreo brutal se abateu sobre a tranquilidade de duas escolas em Rakhine, Mianmar, deixando um rastro de dor e desolação. Segundo o Exército de Arakan (AA), um dos principais grupos de resistência à junta militar que tomou o poder em 2021, pelo menos 19 estudantes do ensino médio, com idades entre 15 e 21 anos, perderam a vida. Além disso, 22 jovens ficaram feridos, vítimas de uma ação cruel que chocou o mundo.
O ataque ocorreu logo após a meia-noite de sexta-feira, quando um avião militar lançou duas bombas de 227 kg sobre as escolas, enquanto os estudantes dormiam tranquilamente. As notícias, compartilhadas pelo AA em um comunicado via Telegram, revelam a brutalidade de um regime que parece não ter limites na busca por controle e repressão.
A repercussão deste ato de violência foi ampla. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) não hesitou em condenar o que classificou como um “ataque cruel”, parte de um ciclo de violência que tem devastado a região. “As crianças e as famílias pagam com suas vidas”, alertou a organização. Essa brutalidade se torna ainda mais alarmante em um contexto onde, em agosto, 57% das famílias na região não conseguiam garantir suas necessidades alimentares básicas, um cenário que se agrava a cada dia.
O que mais é preciso para que o mundo se una contra tamanha injustiça? As vozes que clamam por paz e proteção às crianças de Mianmar precisam ser ouvidas. É hora de refletirmos sobre o que podemos fazer para ajudar, para que essa tragédia não se repita. Compartilhe suas opiniões e ajude a espalhar a conscientização, porque cada voz conta na luta pela justiça.