Na noite de quarta-feira, uma cena trágica se desenrolou em Manta, cidade localizada na costa oeste do Equador, marcada pelo crescente ciclo de violência do tráfico de drogas. Homens armados, disfarçados com uniformes da polícia, invadiram um hotel e abriram fogo indiscriminadamente contra os hóspedes, resultando na morte de pelo menos quatro pessoas.
Entre as vítimas, estava Maicol Valencia, um jovem de 23 anos, promissor jogador do Exapromo Costa. Ele havia sido recém-apresentado ao time e estava se preparando para um importante jogo contra o Deportivo Quito marcado para o próximo sábado. O clube lamentou profundamente a perda, afirmando que Valencia se tornou uma vítima colateral de um ataque direcionado a indivíduos não relacionados ao time.
Além de Valencia, um outro jogador do clube também foi ferido e encontra-se em estado hospitalar. O ataque, atribuído a gangues que dominam a região, é um reflexo da guerra intensa entre grupos criminosos que lutam pelo controle dos portos e da economia dolarizada do país. A motivação por trás do ataque ainda permanece um mistério, mas os agressores, que chegaram em uma van branca, deixaram um rastro de caos antes de incinerar o veículo em outra parte da cidade.
O Equador enfrenta uma das taxas de criminalidade mais altas da América Latina, exacerbada pela corrupção e pela luta pelo poder entre facções. O horror dessa noite em Manta é um lembrete sombrio da fragilidade da segurança no país. As repercussões desse evento trágico ainda ecoam, gerando uma onda de indignação e clamor por justiça entre a população.
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