Na madrugada de sábado, intensos ataques russos sobre várias regiões da Ucrânia resultaram em tragédias e destruições. Na cidade de Zaporizhzhia, situada no sudeste do país, as autoridades locais relataram pelo menos uma morte e 22 feridos, incluindo três crianças. O comandante da administração militar, Ivan Fedorov, destacou que os bombardeios não apenas causaram vítimas, mas também devastaram residências e danificaram importantes instalações, como cafés e postos de gasolina.
Um pouco mais ao norte, na província de Dnipropetrovsk, a Rússia também lançou mísseis e drones, causando incêndios em Dnipro e Pavlograd. O governador local, Sergii Lisak, confirmou os danos nas infraestruturas das duas cidades. Este cenário se agrava com o reconhecimento recente do governo ucraniano sobre a presença das tropas russas na região, destacando a tensão crescente que permeia a área, que não está entre aquelas reivindicadas formalmente por Moscou.
Além dos ataques em Dnipropetrovsk, a província de Volynia, próxima à fronteira com a Polônia, registrou um ataque em larga escala de drones, embora sem vítimas. Em Kiev, a companhia ferroviária também enfrentou atrasos devido aos danos causados pelos bombardeios. O impacto dos ataques na capital foi devastador, resultando em 25 mortes, incluindo quatro crianças, durante os ataques aéreos da manhã de quinta-feira.
Enquanto as batalhas se intensificam, os esforços diplomáticos para resolver o conflito que assola a Ucrânia há três anos e meio permanecem estagnados. O controle territorial atual das forças russas abrange quase 20% do país, acentuando a urgência de um diálogo que silencie as armas e traga paz.
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