30 julho, 2025
quarta-feira, 30 julho, 2025

Atirador que matou quatro em Nova York tinha NFL como alvo

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Um pesadelo se desenrolou em Nova York quando Shane Tamura, um jovem de 27 anos, transformou um arranha-céu da cidade em cenário de tragédia. Armado com um fuzil de assalto e movido por uma amarga frustração, ele via na NFL a responsável por sua luta contra uma enfermidade devastadora: a encefalopatia traumática crônica (ETC). O prefeito Eric Adams revelou que o atirador deixou um bilhete, onde expressava sua dor e culpava a liga pelos danos em seu cérebro.

Na manhã do dia 28, Tamura percorreu mais de 3.600 quilômetros, saindo de Las Vegas, não apenas em busca de vingança, mas como um grito de desespero. Ele fez uma pausa para estacionar seu carro em uma fila dupla antes de entrar no prédio localizado na Park Avenue. As câmeras de segurança capturaram o momento em que ele, sem hesitação, começou a disparar. O saldo dessa ação trágica foi a vida de quatro pessoas, incluindo um policial, e a devastação de várias famílias.

Apesar de nunca ter jogado na NFL, sua história começou como quarterback no ensino médio, e a autodeclaração de ter desenvolvido ETC o levou a acreditar que a liga era responsável por seu sofrimento. O arranha-céu escolhido por Tamura não era apenas um alvo aleatório; era a sede da NFL. No entanto, ao pegar o elevador errado, ele acabou chegando ao 33º andar, onde cometeu o primeiro homicídio contra uma mulher, antes de tirar a própria vida.

A repercussão do ataque reverberou pelos corredores da NFL. O comissário Roger Goodell informou sobre uma funcionária gravemente ferida e a morte de uma colaboradora da Blackstone, que deixou um esposo e filhos. Um acidente de trabalho se transformou em um triste lembrete da fragilidade da vida e da necessidade urgente de apoio psicológico para aqueles afetados pela tragédia.

A história de Tamura não é única. Em 2021, o ex-jogador Phillip Adams cometeu um ato similar, levando à tona a discussão sobre as consequências do esporte para a saúde mental dos atletas. Estudo após estudo, evidências surgiram apontando os efeitos negativos da ETC, uma condição que se esconde, indetectável em vida, mas devastadora para aqueles que a sofrem.

Com a dor e a confusão em seu ser, Tamura deixou um último pedido em seu bilhete: “Estudem o meu cérebro, sinto muito”. Agora, mais do que nunca, a comunidade precisa refletir sobre o que leva um indivíduo a esse ponto de desespero. É hora de ouvir as vozes que clamam por ajuda e proteção.

O que você acha que pode ser feito para prevenir tais tragédias? Compartilhe sua opinião e ajude a criar um espaço de diálogo sobre saúde mental e esportes.

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