Na noite de segunda-feira, 28 de agosto, Manhattan foi palco de um crime horrendo que deixou quatro mortos e um ferido em estado grave. O que parecia ser um dia comum em um edifício comercial na 345 Park Avenue se transformou em um pesadelo, onde o alvo aparente do atirador, Shane Tamura, de 42 anos, era a sede da NFL (Liga Nacional de Futebol Americano). A confirmação da intenção do ataque foi feita pelo prefeito Eric Adams no dia seguinte.
Armado com um fuzil M4, Tamura adentrou o prédio por volta das 18h30. Assim que cruzou a porta principal, disparou contra Didarul Islam, um policial fora de serviço que trabalhava como segurança, antes de atingir mais três pessoas. Após esse ato cruel, ele subiu até o 33º andar, onde, ao invés de se confrontar com mais vítimas, decidiu tirar a própria vida. Entre os mortos estava Wesley LePatner, uma executiva da firma financeira Blackstone.
Investigações indicam que Tamura tinha um objetivo específico: acessar os escritórios da NFL, localizados no quinto andar. No entanto, uma confusão com os elevadores o levou à sede da Rudin Management. O prefeito Adams revelou detalhes de uma carta deixada pelo atirador, onde ele citava sua intenção de se vingar da liga devido a ressentimentos. Ele acreditava ser portador de encefalopatia traumática crônica (ETC), uma condição frequentemente associada a esportes de contato, e culpara a NFL por sua situação.
As câmeras de segurança documentaram a chegada de Tamura ao edifício em um BMW. Ele desceu armado e dirigiu-se diretamente à entrada, onde cometeu o primeiro crime. Um comunicado do comissário da NFL, Roger Goodell, confirmou que um funcionário da liga também foi atingido, mas encontra-se em estado estável.
Além da NFL, o edifício abriga escritórios de outras empresas como Blackstone, Rudin Management e KPMG. A polícia segue investigando a motivação real por trás do ataque, embora a evidência até agora indique um planejamento direcionado à liga.
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