
Um ato de crueldade chocante se desenrolou em um elevador no Guará II, no Distrito Federal. O secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública, Alexandre Patury, manifestou sua indignação em um vídeo, onde descreveu a brutal agressão de uma mulher de 34 anos por seu marido, Cleber Lúcio Borges, como um “ato covarde”. Essa declaração foi feita em um momento marcante, um dia após o aniversário da Lei Maria da Penha, símbolo de resistência contra a violência doméstica no Brasil.
A gravidade do crime, que ocorreu em apenas quatro minutos, saiu das sombras graças a corajosas ações de terceiros. Patury elogiou o médico que procurou a mãe da vítima e a própria mãe, que fez a denúncia. Ele destacou a campanha #NãoAoCovarde, enfatizando a urgência de enfrentarmos a violência contra a mulher.
Seu apelo não poderia ser mais claro: “É isso que temos de enfrentar”. Mas o caso revelou também outros aspectos alarmantes. A agressão aconteceu dentro do elevador do Edifício Via Boulevard, onde Cleber espancou sua esposa com socos e cotoveladas, resultando em múltiplas lesões. Apesar do chamado da Polícia Militar, a vítima inicialmente negou a agressão, complicando a situação.
Depois de ser presa em cumprimento de mandado, Cleber foi flagrado com armas de fogo e munições em casa. Mesmo após o pagamento de fiança de R$ 25,9 mil, ele permanece encarcerado devido à gravidade das acusações, que incluem a posse irregular de armamentos. Isso levanta questões sobre a segurança e a proteção das vítimas de violência doméstica em nossa sociedade.
O impacto do ataque ressoou entre os moradores do prédio; muitos ouviram os gritos da mulher. Um morador, preocupado, fez uma denúncia anônima que possibilitou a intervenção policial. O papel da comunidade, na proteção das vítimas, não pode ser subestimado.
E a história não para por aí. Poucos dias antes desse caso terrível, outra mulher foi agredida em um elevador em Natal, reforçando a preocupante normalização da violência nas relações. Essa sequência de eventos tragédicos obriga a sociedade a refletir sobre como pode agir para prevenir a violência e apoiar as vítimas.
Nas imagens capturadas pelas câmeras de segurança, Cleber aparece agredindo a companheira logo que as portas do elevador se abrem, um momento que deve servir de alerta. A defesa do agressor declarou que todas as medidas legais estão sendo tomadas, mas isso não apaga a realidade de dor e sofrimento que as vítimas enfrentam diariamente.
É vital que continuemos a discutir e a denunciar tais casos, não apenas para prestar apoio às vítimas, mas também para pressionar por mudanças efetivas no sistema que visa protegê-las. O que você pensa sobre essa situação alarmante? Compartilhe suas opiniões e vamos juntos buscar formas de combater essa epidemia de violência!