
O atraso na avaliação da margem equatorial pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tem gerado uma situação alarmante: o país perde mais de R$ 4 milhões por dia em custos com a sonda de perfuração, que permanece parada no litoral do Pará. Esta situação crítica foi destacada por Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
Bacelar questiona a morosidade do Ibama, que adiou sem justificativa técnica a reunião sobre a Avaliação Pré-Operacional (APO) — um passo essencial antes de iniciar a perfuração exploratória na área FZA-M-59, no Amapá. “Por que essa procrastinação?”, indaga, ressaltando a urgência de acelerar o processo.
De acordo com Bacelar, essa paralisação não apenas onera financeiramente o Brasil, mas também atrasa o desenvolvimento e a geração de riqueza. “Enquanto aguardamos, empresas internacionais estão explorando oportunidades em países vizinhos, como Guiana e Suriname, na mesma Margem Equatorial”, enfatiza. A situação se torna ainda mais preocupante quando a Petrobras, que esperava realizar a APO em julho, vê seus planos frustrados.
A APO tem um papel crucial: simular uma emergência de vazamento de óleo, teste necessário para garantir a segurança da operação. “O Ibama é um órgão competente, mas essa lentidão não colabora para o progresso do país”, conclui Bacelar, pedindo que as deliberações sejam efetivadas com urgência.
O que você pensa sobre essa situação? Sente que a velocidade das decisões do Ibama poderia ser melhorada? Compartilhe sua opinião nos comentários!