10 agosto, 2025
domingo, 10 agosto, 2025

Augusto sofre impeachment e não é mais presidente do Corinthians

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Em um desfecho dramático, Augusto Melo foi definitivamente afastado da presidência do Corinthians após a realização de uma segunda votação de impeachment, ocorrida no último sábado, 9 de agosto. O clima de expectativa tomou conta da sede social do clube, na zona leste de São Paulo, onde mais de dois mil associados optaram por manter a decisão já tomada pelo conselho deliberativo.

Este afastamento não foi um evento isolado. Melo já havia experimentado a instabilidade quando, em maio, fora suspenso de suas funções após um primeiro voto de impeachment. A criação de um novo espaço de liderança agora se torna urgente, uma vez que o atual presidente interino, Osmar Stabile, espera oficializar sua candidatura e já surge como favorito na corrida eleitoral. Vale destacar que as próximas eleições para a presidência do clube serão indiretas, implicando apenas o voto dos conselheiros, com o novo mandato limitado até dezembro de 2026.

Augusto, que assumiu o comando do Corinthians em janeiro de 2024 após uma eleição competitiva, viu sua trajetória se desmoronar em meio às controvérsias relacionadas ao “Caso Vai de Bet”. A investigação acerca do criticado acordo de patrocínio levantou suspeitas sobre irregularidades durante a negociação. As autoridades alegam que o contrato, no valor de R$ 360 milhões, foi envolvido em um esquema que resultou em um prejuízo estimado em mais de R$ 40 milhões ao clube.

Com o avanço das investigações, Melo e outros cinco denunciados tornaram-se réus por crimes de associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro. A defesa de Augusto afirma que está pronta para combater as acusações, descrevendo o processo como “kafkiano e ilegal”, e que já solicitou à Polícia Federal que assuma a investigação, confiantes na comprovação de sua inocência.

Em um segundo plano, também surgem relatos preocupantes de ameaças contra Augusto, relacionadas a dívidas acumuladas durante suas campanhas eleitorais. O medo de represálias físicas foi documentado em um inquérito, ressaltando a precariedade da situação do ex-presidente. A manutenção das relações de poder e a rotação de lideranças na diretoria do Corinthians estão agora em um momento crucial, definindo o futuro do clube em um cenário tempestuoso de crise.

O que você pensa sobre a situação atual do Corinthians e o que isso representa para o futuro do clube? Compartilhe suas opiniões nos comentários e participe dessa conversa fundamental para os corinthianos!

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