A tragédia envolvendo Juliana Marins, jovem de 24 anos, natural de Niterói (RJ), ganhou nova perspectiva com a divulgação do laudo do Instituto Médico Legal de Bali. A autópsia confirmou que a brasileirinha faleceu após um gravíssimo trauma decorrente de sua queda no Monte Rinjani, na Indonésia, aproximadamente 20 minutos após o impacto.
O médico legista Ida Bagus Alit revelou que a causa da morte foi um trauma torácico severo, resultado de um impacto violento que ocasionou hemorragia interna e danos irreversíveis aos órgãos respiratórios. “Os ferimentos mais críticos estavam concentrados na região torácica. Estimamos que logo após a queda, Juliana já não apresentava sinais vitais”, declarou Alit, enfatizando que não há indícios de sobrevivência prolongada após o acidente.
Além disso, o laudo apontou escoriações em diversas partes do corpo e ferimentos na cabeça. O legista destacou a ausência de sinais clássicos de hipotermia na jovem, como necrose ou coloração escura nos dedos, corroborando que essa não foi a causa da morte. “A análise assegura que a fatalidade ocorreu exclusivamente devido ao impacto e à quantidade de sangue acumulado na cavidade torácica”, acrescentou ele.
Essa tragédia nos lembra da fragilidade da vida e da importância de cuidados em atividades de aventura. Que a história de Juliana inspire reflexões sobre segurança e prevenção em situações de risco.
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