10 agosto, 2025
domingo, 10 agosto, 2025

Autoridade Nacional Palestina condena ‘perigosa decisão’ de Israel sobre ocupar toda Faixa de Gaza

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Imagem relacionada ao conflito na Faixa de Gaza

A Autoridade Nacional Palestina (ANP), sob a liderança de Mahmoud Abbas, expressou sua profunda preocupação e condenação em relação à decisão do governo israelense de reocupar toda a Faixa de Gaza. Abbas descreveu essa ação como uma continuidade de uma política marcada pelo genocídio, por assassinatos sistemáticos e pela imposição de um cerco devastador ao povo palestino. A declaração da ANP foi uma resposta direta à recente aprovação, por parte do gabinete de segurança israelense, de uma ofensiva que semeará ainda mais caos na região.

Segundo o comunicado, a ação israelense não é apenas uma violação das leis humanitárias internacionais, mas também uma afronta às resoluções de legitimidade global. Essa abordagem, afirmam os líderes palestinos, resultará numa catástrofe humanitária sem precedentes, com um número alarmante de civis, cerca de um milhão, sendo forçados a deslocar-se para o sul.

A ANP destacou que os planos de Israel se somam à já preocupante expansão de assentamentos ilegais na Cisjordânia e aos ataques constantes promovidos por colonos contra a população local. Em meio a essa crescente tensão, o povo palestino reafirma seu direito à autodeterminação e à criação de um Estado independente, resistindo firmemente à imposição de uma solução forçada à situação.

Em resposta a essa escalada, a ANP anunciou que tomará medidas urgentes, buscando apoio junto a órgãos internacionais e mobilizando esforços para levar a questão ao Conselho de Segurança da ONU. Eles pedem também ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que intervenha, cumprindo sua promessa de promover a paz em vez de permitir a continuação do conflito.

Durante uma entrevista na emissora “Fox News”, Netanyahu afirmou que seu objetivo é ocupar a Faixa de Gaza, não para dominá-la, mas para estabelecer um “perímetro de segurança” e transferir a governança a “forças árabes”. No entanto, suas próprias forças armadas demonstram preocupação em seguir adiante com essa estratégia, temendo represálias contra reféns em meio ao combate.

De acordo com o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA), a situação é crítica, com 88% da Faixa de Gaza sob ordens de deslocamento ou militarizada. Este cenário resultou em mais de 60.000 mortes desde o começo da ofensiva em outubro de 2023, com muitos países e organizações de direitos humanos apontando a gravidade da situação como um ato de genocídio. A comunidade internacional observa, enquanto a vida dos palestinos continua a ser marcada pelo desespero e pela luta pela sobrevivência.

O que você pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários e participe dessa discussão crucial sobre a paz e os direitos humanos na região.

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