Em um discurso impactante, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deixou claro que, se Moscou não interromper sua invasão, o Kremlin se tornará um alvo militar. Em entrevista ao Axios, ele soltou uma advertência enfática aos membros do governo russo: “Eles precisam saber onde estão os abrigos antiaéreos. Vão precisar deles”. Sua mensagem ressoa não apenas como um alerta, mas como um chamado à ação para que a Rússia repense sua abordagem.
Desde o início da invasão em grande escala em 2022, a Rússia conseguiu ocupar cerca de 20% do território ucraniano. Os ataques aéreos contra instalações civis e militares tornaram-se uma realidade dolorosa para a população, com a capital Kiev sendo um dos alvos. Zelensky enfatizou que, apesar do cenário de guerra, a Ucrânia mantém a postura de não atacar civis na Rússia, afirmando: “Não somos terroristas”.
Contudo, ele deixou claro que aguarda receber armamentos mais potentes dos Estados Unidos, revelando a expectativa de que, com essas novas capacidades, a Ucrânia possa responder melhor às ameaças. “Se tivermos armas de longo alcance dos Estados Unidos, vamos usá-las”, declarou, ao mesmo tempo que destaca o suporte crucial que a comunidade internacional pode oferecer neste momento decisivo.
O apoio ocidental à Ucrânia para atacar profundamente o território russo é uma questão delicada. O temor nas capitais ocidentais reside na possibilidade de uma resposta russa que intensifique ainda mais o conflito, uma preocupação válida, considerando que drones e aviões russos já violaram diversas vezes o espaço aéreo de países da Otan. Apesar disso, as forças ucranianas têm intensificado os ataques a instalações energéticas na Rússia, com Zelensky afirmando ter recebido luz verde de Trump para prosseguir.
Sobre a decisão de manter as eleições suspensas indefinidamente durante a guerra, Zelensky reafirmou seu comprometimento com a paz: “Meu objetivo é terminar a guerra”. Sua mensagem não é apenas sobre estratégia militar, mas também sobre um futuro em que a Ucrânia recupere sua soberania, enquanto defende o princípio de que é possível lutar pela liberdade sem se tornar um opressor.
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