12 agosto, 2025
terça-feira, 12 agosto, 2025

Bahia lidera casos de erros médicos no Nordeste

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Na Bahia, a realidade dos erros médicos é alarmante. O estado ocupa a segunda posição no Brasil, apresentando 4.722 casos registrados no Conselho Nacional de Justiça apenas no primeiro semestre deste ano. Esse panorama não só coloca a Bahia em destaque negativo, como também a torna a líder no Nordeste em ocorrências dessa natureza.

Realidades como a de Marcela Vicente, que após uma pancada no joelho consultou três médicos diferentes, exemplificam essa tragédia. Recebendo diagnósticos errados ou incompletos em todas as visitas, ela agora vive com limitações físicas e a constante incerteza sobre sua saúde. Para ela, cada erro se transforma em dor e frustração, uma experiência que poderia ter sido evitada com um atendimento adequado.

Em todo o Brasil, os dados são igualmente preocupantes. Com 45.967 novos processos relacionados a danos em serviços de saúde, a Bahia se destaca por suas cifras alarmantes em comparação a estados como São Paulo, que lidera com 5.836 casos. O gerente de operações da Organização Nacional de Acreditação (ONA), Gilvane Lolato, ressalta que esses números são inaceitáveis e refletem a necessidade de mudanças urgentes na forma como os serviços de saúde são prestados.

Embora algumas instituições de saúde minimizem o termo “erro médico”, preferindo classificá-los como “resultados adversos”, a dor e a insatisfação dos pacientes são reais. O presidente do Cremeb, Otávio Marambaia, sugere que uma parte das questões legais pode ser motivada por intenções financeiras, enquanto o presidente da Ahseb, Mauro Adam, defende que a maioria das instituições privada de saúde que oferecem acreditação de qualidade tem se mantido longe dessa realidade negativa.

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) não se posicionou sobre o tema, mas o que fica claro é que a necessidade de um cuidado qualificado e a confiança na medicina nunca foram tão cruciais. Os números são mais do que estatísticas; são histórias de vidas cujas consequências ecoam para sempre.

A saúde é um bem precioso e, diante de relatos como o de Marcela, surgem perguntas: Como podemos garantir que isso não se repita? Que mudanças precisam ser implementadas para que vidas não sejam transformadas em números? É hora de refletir e agir.

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