EDITORIAL
Confira o editorial de A TARDE desta sexta-feira
05/09/2025 – 0:44 h

Setembro Amarelo –
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O mês de setembro reserva uma data crucial: no dia 10, comemoramos o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Este é um momento para reflexões profundas sobre a essência da vida e os desafios que enfrentamos. A campanha “Setembro Amarelo”, liderada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM), nos provoca a preencher as folhas do nosso calendário com um tom de cuidado e compaixão.
Cuidar da nossa saúde mental é mais desafiador do que parece. Muitas vezes, vinculamos a paz interior simplesmente à ausência de dor psíquica. No entanto, o que realmente significa estar em paz? Em uma sociedade que valoriza incessantemente a produtividade e o sucesso, a ansiedade e os transtornos mentais fazem parte da vida cotidiana, deixando profundas marcas em nosso ser.
Dentre esses desafios, surge o símbolo “amarelo”, derivado do sinal de trânsito que nos alerta a ‘ter atenção’. Neste setembro, essa cor se torna um lembrete sobre a importância de cuidar uns dos outros. Historicamente, o silêncio em torno do suicídio perpetuou a dor e o sofrimento, afetando inúmeras vidas. A literatura, como “Os Sofrimentos do Jovem Werther” de Goethe, por exemplo, refletiu essas realidades trágicas, mas atualmente estamos quebrando esse silêncio.
Em 2025, o lema “Se precisar, peça ajuda!” ressoa como um chamado à ação para todos nós. É essencial desmistificar a ideia de que buscar apoio é um sinal de fraqueza. Muito contrário, mostrar vulnerabilidade é uma verdadeira coragem em um mundo que muitas vezes vê a expressão das emoções como uma fraqueza.
Nesta jornada, a empatia deve ser nossa guia. Oferecer ou buscar ajuda torna-se crucial, e quebrar tabus sobre a saúde mental é um passo em direção a um futuro mais saudável e equilibrado. Afinal, todos nós passamos por momentos difíceis; reconhecer isso é um sinal de força.
Vamos juntos transformar setembro em um mês de consciente cuidado, reflexão e apoio mútuo. Compartilhe suas experiências e pensamentos nos comentários, e ajude a criar um diálogo aberto sobre a saúde mental. Faça parte dessa mudança!