26 julho, 2025
sábado, 26 julho, 2025

Anuário da Segurança lista 5 cidades baianas entre as 10 mais violentas do país; Jequié sobe de 3ª para 2ª no ranking

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Anuário da Segurança Pública 2025

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025 trouxe à tona um dado alarmante: cinco cidades da Bahia estão entre as dez mais violentas do Brasil, destacando-se Jequié, que ascendeu da terceira para a segunda posição no ranking. Essa análise, realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revela a realidade fria das estatísticas com base nos ocorridos de 2024, incluindo homicídios dolosos e lesões corporais seguidas de morte.

Maranguape, no Ceará, foi indicada como a cidade mais violenta do país, com uma taxa de 79,9 mortes por 100 mil habitantes. As disputas entre facções criminosas, principalmente entre o Comando Vermelho e os Guardiões do Estado, marcam o cenário de brutalidade que acomete a região, refletindo a gravidade da situação.

Por sua vez, Jequié, embora tenha reduzido em 2,2% o número de mortes violentas de 2023 para 2024, com 131 vítimas, ainda apresenta uma taxa alarmante de 77,6 por 100 mil habitantes. O estudo revela que aproximadamente um terço das mortes foi causada pela atuação policial, destacando um problema estrutural e profundo em sua segurança pública.

Juazeiro, em terceiro lugar, vivenciou um aumento de 9,6% nas mortes violentas, que chegaram a 194 no último ano, refletindo a interiorização da violência no estado e a expansão de grupos armados, como o Bonde dos Malucos e uma dissidência desse grupo conhecida como “Honda”.

Camaçari ocupa a quarta posição, com uma redução de 12,1% nas mortes, totalizando 239, mas ainda apresenta uma taxa elevada de 74,8 por 100 mil habitantes. Já Simões Filho, que se revela como a sétima cidade mais violenta, apresenta uma taxa de 71,4, evidenciando a gravidade do problema na Região Metropolitana de Salvador.

Entre as últimas posições no ranking, Caicara e Maracanaú, ambas no Ceará, e Feira de Santana na Bahia, ocupam o oitavo, nono e décimo lugar, respectivamente. Apesar de Feira de Santana ter registrado uma redução de 6,5% nas mortes, a taxa de 65,2 por 100 mil ainda permanece alarmante e reforça a conclusão de que a violência é um desafio persistente na região.

Esses dados não são apenas números. Eles refletem vidas, famílias e comunidades marcadas pela dor e pela falta de segurança. É essencial que a sociedade se mobilize para exigir medidas eficazes e que as autoridades encontrem soluções duradouras para essa grave questão. O que você acha que podemos fazer para melhorar a segurança em nossas cidades? Deixe seu comentário.

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