7 agosto, 2025
quinta-feira, 7 agosto, 2025

Argentina declara guerra ao PCC e identifica 28 membros no país

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28 membros do PCC foram identificados na Argentina,

A Argentina está em alerta máximo com a crescente infiltração do Primeiro Comando da Capital (PCC) em seu território. Recentemente, autoridades locais confirmaram a identificação de 28 membros dessa facção criminosa que operam no país, uma revelação que desencadeou uma série de ações estratégicas por parte do governo argentino.

O general Pascual Mario Bellizzi, novo diretor do Departamento Federal de Investigações da Polícia Federal Argentina, destacou a urgência da situação. “Nosso foco é evitar que o PCC se estabeleça aqui. Estamos determinados a impedir que essa organização criminosa se conecte com os grupos locais, que poderiam oferecer suporte logístico”, afirmou, revelando uma abordagem contundente contra a criminalidade organizada.

Atualmente, oito dos identificados já se encontram detidos, enquanto os demais estão sob investigação, podendo ser expulsos ou extraditados para o Brasil. O objetivo central é desarticular qualquer chance de o PCC enraizar suas operações no solo argentino.

Informes acrescentam que a facção tem demonstrado sua presença nas penitenciárias argentinas por meio de rituais característicos, como cerimônias de iniciação e “batismos”, semelhantes aos realizados no Brasil. Tais práticas têm uma profunda ligação com a forma como o PCC consolidou seu poder, colocando em evidência o risco que representam para o sistema penal argentino.

Na semana passada, a colaboração entre as forças de segurança da Argentina e do Brasil resultou na captura de Fábio Rosa Carvalho, conhecido como “Fábio Nóia”, um dos líderes do crime organizado no Rio Grande do Sul. Ele estava foragido desde 2023 e era considerado um importante elo na logística de drogas entre os dois países. Sua prisão representa um passo significativo na luta conjunta contra o tráfico e a criminalidade transnacional.

O governo de Javier Milei compreende a urgência de conter o avanço do PCC e está empenhado em garantir que a Argentina não se torne um novo centro de operações para esse tipo de crime. O futuro da segurança em ambos os países depende da eficácia dessas ações e da vigilância constante diante da presença ameaçadora do crime organizado.

Como você vê essa situação? Acha que as medidas do governo argentino têm potencial para coibir a atuação do PCC? Deixe seu comentário! Estamos curiosos para saber sua opinião.

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