EMOÇÃO
O grupo foi responsável por realizar a abertura do evento

Na última quinta-feira, 25, a 14ª Bienal Sesc de Dança começou em Campinas, São Paulo. O grande momento de abertura foi proporcionado pelo Balé Folclórico da Bahia (BFB) com a apresentação do espetáculo “O Balé que Você Não Vê”. Esta obra, já aclamada mundialmente, captura as emoções e desafios do grupo em sua luta diária por reconhecimento e sustentabilidade.
O BFB, como representante da Bahia, trouxe ao palco uma performance que reflete a persistência e a paixão que nutrem o seu trabalho, levando os espectadores a uma viagem por trás dos bastidores da dança folclórica. O diretor-geral e fundador da companhia, Walson Botelho, conhecido como Vavá, expressou sua emoção ao falar do convite recebido para abrir a Bienal. “Esse foi um desejo antigo e ver isso concretizado me deixou muito emocionado. Estar presente em um evento como este é parte da nossa história”, disse.
Vavá destacou a importância desse reconhecimento, com o Balé Folclórico da Bahia figurando entre mais de 80 atrações nacionais e internacionais. “A presença em um evento de tal porte reafirma que nosso trabalho está sendo valorizado e reconhecido”, afirmou, transparecendo a determinação e a paixão que movem a companhia.
A apresentação encantou o público desde o primeiro momento, com coreografias criadas especialmente para o espetáculo, como “Bolero”, de Carlos Durval, e “Okan”, de Nildinha Fonseca. O repertório também inclui “Afixirê”, uma emblemática coreografia de Rosângela Silvestre. E para os fãs que não puderam comparecer, uma nova oportunidade acontece nesta sexta-feira, 26, no Espaço Multiuso – Galpão 1, às 21 horas.
Luiz Gallina, diretor regional do Sesc São Paulo, destacou a essencialidade da Bahia na celebração da diversidade cultural brasileira. Com uma curadoria atenta às melhores expressões artísticas, o Sesc busca trazer à tona as ricas tradições afro-brasileiras. “É vital que a Bahia esteja representada, para que suas tradições sejam reconhecidas em todo o país e além”, enfatizou Gallina.
A 14ª Bienal Sesc de Dança não se limita às apresentações no palco; ao longo de seus dias, até 5 de outubro, o evento contará com atividades diversas, incluindo performances de rua, intervenções criativas em espaços públicos e oficinas interativas. A programação, que atende a todas as idades, promete ser um verdadeiro banquete cultural para a cidade de Campinas.
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