A Bienal do Livro Bahia é uma celebração que promete ressoar por todos os cantos do mundo. Na noite de 18 de setembro, durante uma coletiva de imprensa, o evento revelou seu tema envolvente: “Identidade que Ecoa nos Quatro Cantos do Mundo”. Com isso, a Bienal se prepara para uma edição que ocorrerá de 15 a 21 de abril de 2026, agora com um dia a mais de programação pensada especialmente para o público infantojuvenil.
O espaço escolhido para o anúncio foi o restaurante Bocado, no Centro de Convenções de Salvador, onde Tatiana Zaccaro, diretora geral da GL Events Brasil, compartilhou que a expansão do evento atende à crescente demanda escolar. “Tivemos um sucesso de público imenso na edição passada, e a visitação escolar é algo que acreditamos muito”, afirmou Tatiana. No ano anterior, mais de 100 mil visitantes passaram pelo evento, muitos deles jovens conhecendo a literatura pela primeira vez.
Entre as novidades, destaca-se a intenção de explorar a literatura em outras mídias, mostrando que as histórias vão além das páginas dos livros. Tatiana enfatizou que o evento vai abordar diversas formas de consumo literário, incluindo adaptações em séries e boardgames, tornando a experiência ainda mais rica para os participantes.
Os curadores desta edição incluem nomes como Joselia Aguiar e Maíra Azevedo, conhecida como Tia Má. “Queremos que o evento traga discussões que sejam profundas, mas ao mesmo tempo acessíveis para todos”, explicou Joselia. Embora a programação ainda não esteja totalmente definida, autores como João Reis e Pilar Del Rio já estão confirmados.
Durante a coletiva, o secretário de cultura do estado, Bruno Monteiro, enfatizou os desafios da literatura no Nordeste, ressaltando a importância de valorizar a leitura em tempos de tecnologia. “Não vemos a leitura como concorrente do digital, mas sim como um complemento”, afirmou, destacando a política “Bahia Literária” que promove eventos de fomento à literatura em todo o estado.
O evento também proporcionou momentos emocionantes, como a performance da atriz Maria Gal, que apresentou um trecho de sua interpretação de Carolina Maria de Jesus, autora que será homenageada no samba-enredo de 2026 da escola de samba Unidos da Tijuca. A atriz comparou sua jornada artística à da escritora, trazendo à tona a necessidade da representatividade na arte. “Muitas mudanças ainda são necessárias para que todos tenham voz e espaço”, concluiu.
Esteja preparado para a Bienal do Livro Bahia: um espaço onde a literatura se encontra com a diversidade, a arte e a educação. Estamos ansiosos para ouvir suas opiniões sobre esse evento inesquecível! Compartilhe nos comentários como você se sente em relação à literatura e à importância de eventos como este.