Na última sexta-feira, 11 de julho, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) expressou sua gratidão pelos elogios feitos pelo presidente americano, Donald Trump. O reconhecimento surgiu após Trump criticar publicamente o que chamou de “perseguição política” contra Bolsonaro e anunciar uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras. Este gesto chamou atenção e mobilizou debates no cenário político.
Bolsonaro não hesitou em elogiar Trump, referindo-se a ele como um líder da “maior democracia do mundo” e exclamando que o mandatário americano é o “mais proeminente representante dos valores da civilização ocidental”. Nesse contexto, as declarações de Trump também reverberaram, onde ele afirmou que planeja dialogar com o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), elogiando Bolsonaro como um “bom negociador que ama o povo brasileiro”.
“Ele é um bom homem. Eu o conheço bem. Eu negociei com ele. Ele era um negociador muito difícil, mas honesto e profundamente apaixonado pelo Brasil”, declarou Trump, ressaltando a dificuldade das negociações. Apesar do histórico de boa relação, a resposta de Lula foi contundente; ele anunciou que a tarifa seria contestada na Organização Mundial do Comércio (OMC), classificando-a como “inaceitável”. O vice-presidente Geraldo Alckmin seguiu a linha crítica, chamando a nova taxação de um “atentado contra a economia brasileira”.
A tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, anunciada na quarta-feira, 9, representa uma significativa retaliação de Trump, surgindo em meio aos conturbados julgamentos que envolvem o ex-presidente Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). O impacto disso promete ser profundo, especialmente para a economia brasileira e, particularmente, a baiana.
A carta de Trump, que embasou a nova taxação, foi um claro descontentamento com a maneira como o Brasil tem tratado Bolsonaro, que ele considera um líder “altamente respeitado” em todo o mundo. A partir do dia 1º de agosto, as novas tarifas se tornarão efetivas, adicionando mais uma camada de complexidade às relações Brasil-EUA.
O que você pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe sua visão sobre os impactos dessa tarifa para o Brasil!