Bruno desmente APLB e aponta motivação política em impasse salarial

Bruno Reis – Foto: Valter Pontes/ Secom PMS

Na manhã desta quinta-feira, 25, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) se posicionou firmemente após o adiamento da proposta de reajuste salarial dos professores da rede municipal, que deveria ser votada na Câmara Municipal de Salvador. Ele acusou a direção da APLB Sindicato de quebrar um acordo previamente estabelecido, que havia sido assinado por todas as partes envolvidas.

“O acordo que firmamos para encerrar a greve foi publicado e resultou em um projeto de lei enviado à Câmara no dia 1º de agosto, ou seja, há 55 dias. O respaldo estava presente entre o governo, a categoria e os vereadores”, declarou o prefeito em coletiva de imprensa.

Segundo Bruno, a APLB havia proposto novas emendas, que foram aceitas pelo governo, e tudo estava preparado para a votação. Contudo, no momento decisivo, o sindicato pediu a retirada da pauta, alegando que o prefeito não cumpriu com os acordos. “Isso é uma mentira!”, enfatizou.

O prefeito ressaltou que a manobra do sindicato é motivada por interesses políticos externos e não representa a prioridade da educação ou dos professores. Ele classificou a situação como uma interferência que prejudica o diálogo e a busca de soluções. “É irresponsável e pouco sincero jogar a educação em meio a disputas partidárias,” concluiu.

O secretário da Educação, Thiago Dantas, já havia reafirmado, na véspera, a expectativa de resolver a questão para evitar uma nova paralisação. Em uma reunião decisiva, convidada pelo presidente da Casa, Carlos Muniz, foram discutidos pontos cruciais do projeto, resultantes do acordo que visava prevenir uma greve.

Dentre as propostas, constam gratificações percentuais, novos quantitativos de vagas para promoções, conversão de licença-prêmio e uma campanha salarial. Dantas afirmou que todas as questões foram amplamente discutidas e que a maioria dos líderes da Câmara demonstrou interesse em retomar a votação.

A urgência para tratar do tema é garantir a normalidade da rede de ensino e a aprendizagem dos alunos, algo que deve estar sempre em primeiro lugar. A educação é um compromisso coletivo, e todos precisam se unir em torno dela.