25 agosto, 2025
segunda-feira, 25 agosto, 2025

Casa inteligente: como a IA está transformando o lar e por que você deve ficar atento

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Fechadura inteligente em apartamento de Salvador

Imagine entrar em casa e, ao acenar a mão, as luzes se acendem automaticamente, a temperatura do ambiente se ajusta e sua música favorita começa a tocar. Essa não é uma cena de um filme futurista, mas a nova realidade da automação residencial que já encanta muitos lares brasileiros. A Inteligência Artificial (IA) é a mente por trás dessa revolução, trazendo não apenas conveniência, mas também um novo estilo de vida.

Com 83,3% dos domicílios do Brasil conectados à internet, a tecnologia se torna acessível e faz das casas um campo fértil para as inovações. No entanto, esse mundo de conectividade também exige vigilância redobrada quanto à privacidade e à segurança dos dados.

“Estamos vivenciando um momento de transformação entre o espaço físico e digital dentro de casa”, comenta o professor Roney Camargo Malaguti. A IA transforma a rotina do lar em um espaço adaptável e fluido, liberando tempo e aumento de conforto para seus moradores. Dispositivos como Alexa, Google Assistant e Siri não são apenas assistentes virtuais, mas fatores aglutinadores que organizam agendamentos, oferecem dicas de eficiência energética e até sugerem cardápios. “A tecnologia virou uma parceira em nosso cotidiano”, completa Malaguti.

Um dos grandes exemplos disso é o aposentado Madson Conceição de Souza, que transformou sua casa com robôs de limpeza e lâmpadas acionadas por voz. Para ele, essas inovações têm um papel fundamental na correria do dia a dia, mas a pesquisa cuidadosa sobre cada tecnologia é indispensável. Há limites, como a hesitação em adotar fechaduras inteligentes acionadas por voz, que ele considera arriscadas.

Mas não são apenas os amantes da tecnologia que estão atentos a essa nova onda. A professora Belle Rodopiano adverte sobre os perigos do uso desenfreado dessas ferramentas, que podem obstruir a criatividade e a interação social. “As tecnologias devem ser um recurso, não a base do aprendizado ou da vida cotidiana”, reflete. O mesmo ajuste é reforçado pela psicóloga Bárbara Guimarães, que alerta sobre como o uso excessivo pode gerar desconexão em relacionamentos importantes.

Na ótica do desenvolvedor Eduardo Muniz, a conveniência é indiscutível, mas ele pondera a necessidade de avaliar as implicações de ter tecnologia em casa. A segurança deve ser a prioridade ao adotar dispositivos conectados, e ele recomenda precauções, como a utilização de senhas fortes e a análise das políticas de privacidade.

Com a popularização da IA surgem também questões críticas sobre a gestão de dados sensíveis. Malaguti enfatiza a importância de práticas conscientes de segurança digital, como manter o firmware atualizado e utilizar redes seguras. À medida que a tecnologia avança, é vital equilibrar a conveniência com a prudência, garantindo que a IA sirva ao lar e não o contrário.

Você está preparado para entrar nesse mundo de automação? Compartilhe conosco suas experiências e opiniões sobre a inteligência artificial em sua casa. Estamos curiosos para saber como você lida com essa revolução tecnológica!

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