
Em meio à crescente pressão sobre o calendário do futebol brasileiro, Rogério Ceni, treinador do Bahia, não mediu esforços para apontar soluções. Recentemente, em uma coletiva após o empate sem gols contra o Retrô, que garantiu o Tricolor nas quartas de final da Copa do Brasil, Ceni reacendeu o debate sobre a maratona de jogos que tem causado desgaste físico aos jogadores.
A lembrança da queda de desempenho do Bahia no segundo turno do Campeonato Brasileiro anterior trouxe à tona a necessidade urgente de mudanças. Ceni sugeriu, entre outras coisas, que os confrontos adiados contra o Vasco e Internacional fossem remarcados para as datas Fifa de setembro, uma alternativa que poderia aliviar a carga de jogos intensos. “É preferível trabalhar nas datas Fifa do que enfrentar um jogo a cada 60 horas”, enfatizou o treinador, destacando os desafios enfrentados devido a lesões e desfalques.
A proposta de Ceni reflete não apenas sua preocupação com o estado físico do elenco, mas também um apelo por respeito ao planejamento da equipe, que conta com apenas uma semana livre para treinos antes da sequência de partidas. O Bahia se prepara para um importante confronto contra o Fluminense, no próximo sábado, e Ceni espera que a CBF escute as sugestões para evitar mais problemas no futuro.
O desafio é claro: como equilibrar uma competição tão intensa sem comprometer a integridade física dos jogadores? Ceni se coloca à frente dessa discussão, defendendo não apenas seu time, mas a saúde de todos os atletas envolvidos.
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