REDES SOCIAIS
Governador classificou ação das polícias Civil e Militar como um “sucesso”


Governador do Rio, Cláudio Castro –
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Na última terça-feira, 28, uma megaoperação das polícias Civil e Militar no Rio de Janeiro deixou um rastro de impacto, tanto nas ruas quanto nas redes sociais. O governador Cláudio Castro (PL) viu seu número de seguidores no Instagram disparar de 460 mil para mais de 1,3 milhão, em apenas três dias, após a operação que resultou em mais de 120 mortes na capital fluminense, conforme dados oficiais.
Em uma coletiva de imprensa na quarta-feira, 29, Castro não hesitou em classificar a ação como um “sucesso”. Com uma postura polêmica, ele afirmou que, entre as vítimas, “só tivemos os policiais”, referindo-se às quatro mortes entre os agentes de segurança durante a operação.
“Queria me solidarizar com as famílias dos nossos quatro guerreiros que ontem deram a vida para libertar a população”, declarou. Para ele, o verdadeiro luto era pelas vidas dos policiais, sinalizando uma visão que gerou intenso debate nas mídias sociais.
A resposta à ação das autoridades foi significativa. De acordo com uma análise da consultoria Ativaweb, a operação foi mencionada de forma positiva em 50,1% das postagens nas redes sociais de estados como Bahia, demonstrando ressonância entre os apoiadores das políticas de segurança mais rígidas.
Adicionalmente, um estudo realizado pelo Instituto Democracia em Xeque revelou que, entre os dias 28 e 29, os perfis políticos de direita alcançaram 57 milhões de interações nas plataformas mais relevantes, superando em muito as 17 milhões geradas pelos perfis de esquerda. Essa divergência nas reações destaca o engajamento crescente em torno das questões relacionadas à segurança pública no Brasil.
Diante desse contexto, as redes sociais não apenas amplificaram as vozes a favor da ação, mas também trouxeram à tona a divisão existente na opinião pública. A forma como a segurança é abordada e as narrativas que a cercam continuarão a ser um tema central nas discussões políticas do país. Queremos saber: como você vê essa operação e seus desdobramentos? Compartilhe suas opiniões nos comentários!