Na quarta-feira, 27, um desdobramento chocante na cidade de Salvador levou a Polícia Civil a intensificar suas investigações sobre um possível cemitério clandestino. Loucos pelos segredos obscuros que cercam facções criminosas, as autoridades receberam denúncias de que integrantes do tráfico estariam enterrando rivais e desafetos em uma área isolada, nos fundos de um condomínio no bairro de Sussuarana.
O trabalho investigativo culminou na descoberta de um corpo em estado avançado de decomposição, encontrado em meio à vegetação densa na quinta-feira, 28. Apesar da gravidade da situação, a identidade da vítima ainda permanece desconhecida, deixando no ar uma nuvem de mistério e angústia para familiares e a sociedade.
Comandada pela delegada Lígia Sá, diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a investigação está focada em duas direções: determinar a identidade do corpo encontrado e confirmar se a área realmente serve como ponto de ocultação de cadáveres resultantes de conflitos entre quadrilhas rivais.
As operações estão sendo realizadas em conjunto com equipes da Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), do Grupo de Capturas (GCAP) e do Grupamento de Busca e Salvamento do 3º Batalhão de Bombeiros Militar. Uma vez localizado o corpo, o Serviço de Investigação de Local de Crime (SILC) e o Departamento de Polícia Técnica (DPT) entraram em cena para efetuar os procedimentos periciais e a remoção da vítima, em busca de pistas que possam levar à elucidação do caso.
As diligências em curso intensificam-se, com o objetivo de reunir provas que possam responsabilizar os envolvidos em atos tão bárbaros. Essencial para a comunidade, a confiança nas autoridades depende de respostas que ajudem a compreender a complexidade da criminalidade local.
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