A recente decisão do corregedor da Câmara dos Deputados, Diego Coronel (PSD-BA), trouxe alívio para os 14 deputados bolsonaristas envolvidos na obstrução dos trabalhos legislativos. Ao descartar a ideia de uma punição coletiva, Coronel afirmou que cada caso será analisado individualmente. “Não vamos tomar uma decisão como se fosse colegiada”, destacou o parlamentar, enfatizando a importância de considerar as ações de cada deputado no episódio.
Apesar das especulações sobre uma possível intervenção do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, o corregedor também rejeitou essa medida. Os deputados envolvidos já receberam notificações, e agora têm cinco dias para apresentar suas justificativas. Coronel, por sua vez, possui um prazo de até 45 dias para avaliar a situação após a entrega das defesas.
Entre os deputados que podem enfrentar sanções, destacam-se Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Marcos Pollon (PL-MS). Eles foram os últimos a permitir que a Mesa Diretora retomasse os trabalhos, e suas ações, que incluíram a tentativa de impedir que o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) ocupasse a cadeira, podem resultar em penalidades. Também se discute a participação de Camila Jara (PT-MT), que foi mencionada após um incidente com o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).
Essa situação levanta questionamentos sobre a responsabilidade política e a dinâmica das relações na Câmara. O que você pensa sobre a decisão do corregedor? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe este relato com amigos!