10 agosto, 2025
domingo, 10 agosto, 2025

Despesas de ex-presidentes somaram mais de R$ 3 mi no 1º semestre

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Palácio do Planalto, local de trabalho do Presidente da República

Nos primeiros seis meses de 2025, os ex-presidentes do Brasil geraram um impacto financeiro de R$ 3,65 milhões, uma despesa significativa que revela os custos associados aos benefícios a que têm direito. Desde a Constituição de 1988, embora não recebam salário ou pensão vitalícia, os ex-ocupantes do cargo mantêm acesso a uma equipe de assessores pagos pelo Estado, incluindo: quatro servidores para segurança e apoio pessoal, dois motoristas e dois assessores em cargos de comissão.

As informações, publicadas pelo G1, mostraram que entre 2021 e 2024, esses gastos ultrapassaram R$ 31,7 milhões, englobando também as despesas do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos anos anteriores. O valor inclui auxílios financeiros para diárias, viagens, auxílio-moradia e serviços de telecomunicações dos assessores, demonstrando como o suporte aos ex-presidentes continua a ser uma prioridade do governo.

A legislação que regula esses benefícios, datada de 1986, não impõe um teto máximo para os gastos. Contudo, é crucial que as despesas respeitem os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilização Fiscal, que determina que o total gasto com pessoal não deve ultrapassar 50% da Receita Corrente Líquida da União.

As despesas específicas de cada ex-presidente no primeiro semestre de 2025 foram as seguintes:

  • Jair Bolsonaro: R$ 521.073
  • Michel Temer: R$ 554.414,56
  • Dilma Rousseff: R$ 862.499,38
  • Fernando Henrique Cardoso: R$ 368.853,05
  • Fernando Collor de Mello: R$ 931.590,85
  • José Sarney: R$ 410.454,73

Esses números refletem não apenas os custos, mas também a necessidade de debate sobre o suporte aos ex-presidentes e como isso impacta o orçamento público. Sua opinião é importante: o que você acha sobre esses gastos? Compartilhe suas ideias nos comentários!

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