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Confira o artigo de Waldir Santos*
Por Waldir Santos*
06/10/2025 – 1:00 h

Gabarito de um concurso público –
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Como anunciado, nesta continuação iremos explicar de que maneira devemos fazer a classificação das questões de concursos anteriores por grau de dificuldade, com o objetivo de que as avaliações que o estudante fará durante a preparação retratem resultados o mais próximo possível da realidade. Para isso precisamos ter cuidado também com a forma de utilizá-las.
Para classificar as questões será necessária a participação de um grupo de colegas, no qual não exista grande disparidade de desempenho entre os integrantes, para que não ocorram distorções, uma vez que isso prejudicaria a fidedignidade do resultado. O ideal é que o grupo tenha entre seis e dez participantes, mas se o número for maior que dez não há qualquer prejuízo. É recomendável, caso seja detectado resultado individual muito abaixo da média do grupo, que ele seja desconsiderado.
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Tomemos como exemplo um grupo de oito estudantes e uma lista de 100 questões de concursos anteriores, todas sobre uma determinada disciplina ou ponto do programa. As questões devem ser respondidas em determinado tempo (3 ou 4 horas, por exemplo), em condições semelhantes às de uma prova real, isto é, sem interferências, sem interrupções, em ambiente isolado e silencioso.
Após conferir as respostas, deverão ser separadas as que mais pessoas acertaram e as que mais pessoas erraram (30 de cada, no exemplo dado). As outras 40 serão as de dificuldade mediana, enquanto um grupo de 30 será o das mais difíceis e o outro será o das mais fáceis.
Para classificar as questões será necessária a participação de um grupo de colegas
Depois de classificadas, sempre que as questões forem usadas para avaliações deverá ser respeitada a mesma proporção. Se forem dez questões, deverão ser 3 fáceis, 3 difíceis e 4 medianas.
A adoção dessa medida permitirá que o estudante, ao se avaliar periodicamente, saiba, com resultados confiáveis, como está o seu aprendizado. Uma sequência de avaliações irá gerar uma linha de desempenho, permitindo ajustes com relação aos métodos de estudo, assim como no que se refere ao tempo dedicado a cada disciplina ou ponto do programa. Além disso, a detecção de desempenho muito baixo ou muito alto em determinadas matérias pode sugerir a conveniência da priorização de determinados cargos.
*Advogado da União, palestrante, professor e autor de livros sobre métodos de estudos para concursos.
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