31 agosto, 2025
domingo, 31 agosto, 2025

Estudantes baianos criam tinta sustentável que reduz calor em comunidades carentes

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Estudantes desenvolvendo tinta sustentável

Em uma iniciativa inspiradora, alunos de um colégio de tempo integral em Luís Eduardo Magalhães, no Extremo Oeste da Bahia, se uniram para criar uma tinta refletiva sustentável. Com ingredientes naturais e acessíveis, essa inovação busca amenizar o calor em comunidades carentes que enfrentam altas temperaturas.

Sob a orientação da professora Fernanda Gering, os estudantes Lara Geovana, Melissa Fideles e Oliver Santos deram vida a um projeto que prioriza a sustentabilidade. A fórmula foi desenvolvida utilizando goma arábica, argila branca e beterraba, todos escolhidos após cuidadosas pesquisas sobre a disponibilidade e o custo na região. “Consideramos o baixo custo e a acessibilidade para a realidade das comunidades de baixa renda”, afirma a professora.

Com as temperaturas em algumas regiões do Brasil já registrando aumentos de até 3°, de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), a solução dos jovens emerge como uma alternativa viável para enfrentar esses desafios ambientais. Após experimentos com pó de urucum, o grupo decidiu usar a beterraba, que garante uma coloração mais clara e uma eficácia superior em refletir a luz solar, diminuindo assim a temperatura nos ambientes tratados.

O processo de fabricação da tinta é artesanal e cuidadosamente planejado para ser executado mesmo em locais com infraestrutura limitada. “O preparo é feito com atenção para assegurar a homogeneidade da mistura e a eficácia da tinta”, detalha Fernanda. Com o apoio da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, a equipe planeja continuar a pesquisa, testando novas combinações de cores e explorando outras aplicações para a tinta.

Embora a aplicação inicial esteja voltada para a construção civil, a equipe vê um grande potencial para expandir o uso da tinta em diversas superfícies. “Nosso objetivo é criar soluções que preservem o meio ambiente e elevem a qualidade de vida das pessoas”, conclui a professora.

O que você acha dessa iniciativa? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe como você acredita que a inovação pode ajudar a sua comunidade!

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