
A recente Operação Pharmaco, conduzida pela Polícia Civil na Bahia, revelou um conto alarmante de irregularidades no comércio farmacêutico. Em uma terça-feira já marcada por tensão, quatro farmácias localizadas nos municípios de Maragogipe e no distrito de São Roque do Paraguaçu foram interditadas, levando à apreensão de impressionantes 48.960 unidades de medicamentos que estavam sendo vendidos ilegalmente.
Os estabelecimentos, sob a gestão de dois núcleos familiares, foram alvos de uma investigação detalhada, iniciada a partir de denúncias do Conselho Regional de Farmácia do Estado da Bahia (CRF/BA). A fiscalização detectou graves irregularidades: ausência de responsável técnico, funcionamento com documentos vencidos e comércio de substâncias proibidas, como anabolizantes, em ambientes sem alvará. Um cenário preocupante que colocava em risco a saúde pública.
Durante a ação, dois proprietários foram levados à Delegacia Territorial de Maragogipe para prestar esclarecimentos sobre as operações irregulares. A investigação deixou claro que as farmácias não eram apenas pontos de venda, mas partes de uma rede maior, operando sob múltiplos CNPJs e ligados entre si, o que sugere uma reincidência em infrações sanitárias e criminais.
Além disso, as condutas observadas podem violar a Portaria nº 457/2024, que regula a comercialização de produtos químicos sujeitos à fiscalização. A magnitude da operação foi ampliada pela colaboração de diversas entidades, incluindo a Delegacia de Defesa do Consumidor e o Departamento de Polícia Técnica, mostrando a seriedade da ação contra esse tipo de crime.
A operação não só expôs a fragilidade das práticas comerciais em algumas farmácias, mas também ressaltou a importância da vigilância sanitária e do trabalho conjunto entre diferentes departamentos na luta contra a venda de medicamentos irregulares e potencialmente perigosos.
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