FEMINICÍDIO
Mulher está desaparecida desde o dia 11 de setembro; corpo ainda não foi encontrado
Fabiana Correia Cardoso, uma comerciante de 43 anos, desapareceu em 11 de setembro, em Periperi, um bairro do Subúrbio Ferroviário de Salvador. Em meio a essa tragédia, a confissão do ex-companheiro, João Pedro Souza Silva, de 23 anos, lançou luz sobre um possível feminicídio, que aguarda desdobramentos.
Na manhã de 21 de outubro, a Polícia Civil prendeu João Pedro, que confessou ter assassinado Fabiana. Entretanto, até o momento, o corpo dela não foi localizado. A angústia dos familiares aumenta com cada dia que passa sem notícias. Eles shared que, após o desaparecimento, encontraram a casa dela praticamente vazia, com muitos dos seus pertences deixados para trás.
O relacionamento entre Fabiana e João Pedro durou cerca de quatro meses. Durante esse tempo, ela tomou a difícil decisão de vender um apartamento em Lauro de Freitas para investir na abertura de um mercado em conjunto com ele. A confiança depositada em João Pedro agora se transforma em desespero e dor para a família.
As imagens de câmeras de segurança indicam que João Pedro retirou itens do mercado recém-inaugurado e os colocou em um caminhão. Relatos de familiares sugerem que Fabiana foi agredida dentro do estabelecimento e transportada desacordada para um galpão no bairro de Mussurunga — uma informação que até agora não foi confirmada pela polícia.
Investigações estão em curso e a polícia encontrou vestígios de sangue no galpão, que passarão por análise para confirmar se pertencem à Fabiana. Além disso, os celulares de João Pedro e de sua atual namorada foram apreendidos, e as autoridades estão examinando a possibilidade de que uma segunda pessoa esteja envolvida no desaparecimento.
As repercussões deste caso nos fazem refletir sobre a importância de trazer à luz histórias como a de Fabiana, que infelizmente ilustram a realidade de muitas mulheres em situações de violência. É um apelo para a conscientização e a ação coletiva contra o feminicídio.
O que você acha sobre essa situação angustiante? Compartilhe sua opinião nos comentários e vamos discutir como podemos mudar essa realidade.