
Em um desfecho que promete chocar a comunidade, o homem acusado de assassinar brutalmente sua esposa, Raquel da Silva Almeida, e de tentar matar seu enteado de apenas 13 anos, será julgado em júri popular nesta quarta-feira, 9. O crime ocorreu em setembro de 2023, em Massaranduba, e quase dois anos depois, as sombras desse ato perverso ainda pairam sobre a família e a sociedade.
Na fatídica madrugada de 23 de setembro, em meio a desavenças familiares, Diego dos Santos Andrade, 38, desembarcou em um turbilhão de ciúmes e disputas. Em um momento de tensão, provocada por um ventilador, ele desferiu golpes fatais em Raquel, de 34 anos. O temperamental confronto culminou em uma tragédia que se desdobrou em dor e perda para todos os envolvidos.
Rafael Teixeira, ex-marido de Raquel e pai do adolescente, expressou sua angústia: “Não há preço que pague o que ele fez. Espero que ele apodreça na cadeia por isso.” Embora esteja em Porto Belo, SC, ele fará sua voz ser ouvida por videoconferência no tribunal. “Apesar de tudo, meu filho está se recuperando. Com ajuda profissional, ele mostra força e coragem a cada dia”, desabafa Rafael, contornando a dor ao lado do filho sobrevivente.
O caso está sendo tratado como homicídio qualificado, e o promotor Davi Gallo destaca a gravidade da situação. “O crime foi planejado, com agravantes de feminicídio e violência contra menor de 14 anos. Vamos buscar a pena máxima de 40 a 45 anos”, afirma. A expectativa é que o juiz considere todas as circunstâncias macabras que rodeiam esse crime hediondo.
Diego, que alega ter agido em um momento de desespero, não conta a mesma versão que as evidências indicam. O Ministério Público afirma que tanto Raquel quanto seu filho não tiveram a mínima chance de defesa. Eles foram golpeados repetidamente, e o garoto sobreviveu apenas ao se fingir de morto, em um ato de pura bravura e instinto de sobrevivência.
A presença do advogado e o acompanhamento do processo pelo Ministério Público durante o julgamento tornam claro que a busca por justiça será rigorosa. “Ele ficou no local do crime após a barbaridade e, como se nada tivesse acontecido, saiu para comprar pão”, conta Davi Gallo, evidenciando a frieza do acusado.
As repercussões desse crime seguem reverberando na comunidade. Enquanto o júri se aproxima, muitos se perguntam: quais serão as consequências para aqueles que se tornam vítimas das suas próprias famílias? Que medidas devem ser tomadas para evitar que atos de violência como este se repitam? É hora de refletir e agir, pois a justiça não é apenas um desejo, mas um direito que deve ser garantido.
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