Um trágico episódio de violência doméstica culminou na condenação de Valdivino Amâncio dos Santos, um idoso de 64 anos, a 18 anos e oito meses de prisão por tentativa de feminicídio duplamente qualificado. O crime ocorreu em 14 de novembro de 2024, enquanto sua esposa, Clemilda Ferreira, de 45 anos, dormia em sua casa no Acupe de Brotas, Salvador.
O julgamento, realizado no dia 12 de agosto de 2025, destacou a angustiante luta de Clemilda por proteção. Após o crime, seu caso foi acolhido pelo Núcleo de Defesa das Mulheres (Nudem) da Defensoria Pública da Bahia, que interveio em abril daquele ano a pedido da vítima. As evidências revelaram várias violações de medidas protetivas por Valdivino, levando o Nudem a agir em nome da segurança de Clemilda.
Recentemente, a Justiça assegurou a Clemilda a residência onde morava, retirando os direitos de Valdivino sobre a propriedade. Essa decisão foi uma forma de reparação pelos danos sofridos, conforme as diretrizes do Código de Processo Penal. O divórcio de Clemilda foi decretado em julho, simbolizando o fim de um ciclo de violência.
Na noite fatídica, um dos filhos do casal, Marcelo Ferreira, de 19 anos, acordou com os gritos de sua mãe e interveio. Em meio ao tumulto, ele também foi agredido pelo pai. A situação se agravou quando Clemilda foi atacada, recebendo inúmeras facadas que a deixaram em estado grave no Hospital Geral do Estado (HGE). Marcelo, ao enfrentar Valdivino, junto de uma vizinha, conseguiu impedir que a tragédia fosse ainda maior.
Essa história preocupante nos lembra da importância de trabalhar no combate à violência doméstica e de garantir que as vítimas recebam apoio e proteção adequados. Compartilhe este relato e leve a mensagem adiante. Quais são suas opiniões sobre a proteção às vítimas de violência? Deixe sua voz nos comentários e participe dessa discussão essencial para a sociedade.
